Resumo do livro "O Príncipe" de Maquiavel

Resumo do livro “O Príncipe” A obra “O príncipe”, foi escrita em 1512 por Nicolau Maquiavel, enquanto este havia sido exilado e destituído de seu cargo público na política. O contexto histórico baseava-se no período do renascimento, em que a Itália enfrentava um momento de crises e instabilidade política. Não havia Estado Central e nem legitimidade do poder, o que gerava inúmeras disputas internas. Assim, Maquiavel, importante estadista e político da época, a partir de suas análises críticas sobre a política, escreveu este livro, que tinha como finalidade guiar o Príncipe (governante) a chegar ao poder e se manter nele. A obra se inicia com uma classificação dos tipos de governo, distinguindo-se entre eles o principado hereditário e o adquirido. O primeiro é aquele passado por muitos anos de uma mesma linhagem, e o segundo são os principados novos. Uma parte importante de seu raciocínio durante a obra se refere a dois conceitos chave mencionados por Maquiavel: a virtu e a fortuna. A virtu diz respeito à própria capacidade pessoal do estadista, sua determinação ferrenha, é a capacidade de decidir entre variáveis existentes diante de circunstâncias diferentes através de seus méritos próprios. A fortuna, para Maquiavel, significa as oportunidades, o acaso, a sorte ou até o próprio destino. Segundo ele, a dialética entre a virtu e a fortuna é capaz de explicar o sucesso ou o fracasso de projetos de poder. Maquiavel utilizará a metáfora da raposa e do leão. Para ele, não basta que o príncipe fosse somente forte, como o leão, mas que tivesse atributos de raposa, conhecida pela sua esperteza e dissimulação. Assim, para que o príncipe se mantenha no poder, deve ser amado e temido ao mesmo tempo, de forma que possa se utilizar da coerção e também possua o consentimento de seus governados. A obra não busca um ideal (como deveria ser), mas sim trata do real (como realmente é), não só dita os caminhos como também exemplifica. Nicolau prega que a política tem sua