Resumo do livro : Política para não ser idiota
Na Grécia antiga o termo “idiotes” era designado para aquele que vivia só a vida privada, não participava da politica. Porém na atualidade percebe-se uma invasão da semântica grega da palavra, pois hoje o que é costume ouvir alguém dizer é que “idiota é quem participa da politica”. O que acaba sendo uma controvérsia, pois vivemos o período de maior liberdade de toda nossa historia, politica e pessoal, e a usamos para nos abster da politica e não para construir um estado plenamente democrático que possibilite uma melhoria real na sociedade.
Devido a essa abstenção o individualismo acaba prevalecendo, reforçada pela indústria cultural que criam padrões de comportamento, afastando os cidadãos da ideia de sociedade conjunta, todos indivíduos pela sua sociedade. Claro que a liberdade pessoal é o que o individualismo acaba se tornando uma obsessão e assim é abandonada a ideia de pensar em conjunto, de contribuir para a vida publica da sociedade em geral.
2- Conviver: o mais politico dos atos
Política não é feita somente no âmbito e litoral com voto e partidos políticos e sim em todo tipo de relação de convivência coletiva. A partir do momento que você vive em sociedade os seus direitos como cidadão são acompanhados de deveres, que são avaliados por representantes que nós elegemos, tendo em vista a melhoria da sociedade, do estado publico, do bem comum. Uma evidencia da sobreposição do direito publico pelo privado é que mesmo que você compre um carro você não pode usa-lo da forma que quiser, sim o carro é seu, mas para utiliza-lo deverá seguir as leis determinadas para veículos.
Essas leis de melhorias para a convivência em sociedade são discutidas e votadas por nossos representantes. Por isso quando alguém se omite na politica, ele também se omite dos rumos de sua própria sociedade, omite seus desejos e deixa que os outros escolham o que é melhor pra ele.
3- A politica como pulsão vital
A ausência