Resumo do livro Filosofia da Ciência
701 palavras
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Em Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e a suas regras, Rubem Alves sugere uma nova maneira de conceituar “ciência”, a medida que entende melhor e até desmistifica ideias pré-concebidas sobre a ciência e os cientistas, que muitas vezes são interpretadas erroneamente, pois, conforme afirma o autor, "todo mito é perigoso porque induz o comportamento e inibe o pensamento. O cientista virou um mito". Isso em detrimento à capacidade de pensamento do senso comum e por isto, o autor recomenda: "Antes de mais nada, é necessário acabar com o mito de que o cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras". Inicialmente o autor faz uma comparação entre o senso comum e a ciência defendendo que não há inferioridade, apenas maneiras diferentes de compreenderem o mundo. Os cientistas tem a visão específica de uma área, e o senso comum tem uma visão abrangente sobre todos os assuntos, pois ambos são “expressões da mesma necessidade básica, a necessidade de compreender o mundo, a fim de viver melhor e sobreviver” e estão em busca da ordem, tornando-os mais “próximos” por essa busca em comum.
Em face dessa perspectiva, o autor comenta que a necessidade de ordem do homem está relacionada a questões biológicas e psicológicas. Para isso, o homem cria mecanismos de organizar o espaço e o tempo, como modelos, que se referem “à especificação dos passos que devem ser tomados, em certa ordem, a fim de se alcançar determinado fim”, sendo estes usados em todos os níveis do conhecimento. Os procedimentos ajudam os cientistas em seu trabalho, dando organização e ordem que é o que toda a sociedade busca. Sendo de suma importância cumprir as etapas mencionadas no livro, como o levantamento de uma hipótese, o método a ser utilizado para testar a hipótese e assim sucessivamente, a fim de realizar uma pesquisa com “possibilidade” para alcançar o sucesso, porque nada na ciência é certeza absoluta. Em confronto a essa ideia Feyerabend em