relatorio de caramelos
RELATÓRIO AULA PRÁTICA
Guanambi-BA
Março /2015
Bruno Neves Silva
extração de corantes de urucum
Guanambi-BA
Março/2015
1. INTRODUÇÃO
Os corantes alimentícios tem uma participação importante nas indústrias de alimentos e são utilizados para atender a uma variedade de requisitos, tais como reforçar ou padronizar a cor de um produto e repor perdas ocorridas durante o processamento. A mudança de cor em um alimento pode ser indicio de condição anormal do produto com consequente perda da sua qualidade e aceitação.
A bixina, um carotenóide de cor vermelha, é o pigmento presente em maior concentração no arilo da semente do urucum, sendo a principal substância responsável pelas características tintoriais dos corantes obtidos nas sementes, onde a sua concentração pode chegar a até 5,0%. Contudo, diferentes sementes apresentam teores inferiores a 2,0 %, notadamente porque o valor comercial da mesma é baseado no percentual de bixina. Teores superiores a 2,5% são normalmente exigidos para exportação
Os processos atuais em uso no Brasil destinados ao processamento da semente de urucum, baseiam-se na extração mecânica e/ou empregando solventes como, os óleos vegetais, para a produção de extratos lipossolúveis; solução alcalina, para o extrato hidrossolúvel ou ainda os solventes orgânicos como, acetona, etanol, hexano, propilenoglicol ou clorofórmio. Alguns dos extratos obtidos com estes solventes são normalmente processados na forma de pasta ou em pó, após a eliminação do solvente. Em todos os casos trata-se de produto onde a bixina encontra-se misturada a outros componentes extraídos da semente, resultando em um material de baixo valor agregado. O desenvolvimento de tecnologia que conduza não só a extração do pigmento bruto, mas principalmente que leve à obtenção de bixina de elevada pureza, conjugada a sua estabilização é de fundamental importância para agregar valor ao produto. Disponibilizar no