Resumo do livro dos capitos VI e IX do livro o homem grego
Capítulo VI – páginas 145 a 171
O HOMEM E A VIDA DOMÉSTICA por James Redfiel
Fontes: a presença da ausência
Arnaldo Momigliano relata que a historia não são fontes, é sim interpretação das realidades de que as fontes são sinas indicativos ou fragmentos. A indicação de Momigliano tem relação com o assunto que nos interessa pois os Gregos da época não deixaram quase nenhuma indicação a cerca de sua vida doméstica.
Nesse período, dispomos de escassos testemunhos não formais, porem não nós faltam, os documentos formais. Encontramos os Gregos da maneira que desejavam ser reproduzidos no contexto de vida pública. Os Gregos são morais em vida pública, por serem visíveis, estão sujeitos a julgamento.
A vida pública desenrolava-se num espaço público, este fato na forma artística que representava para Atenas a experiência privada e as relações domésticas, isto é, o drama. Tanto na tragédia como na comedia se passa ao ar livre. As personagens saem de casa e não é raro se explicarem o motivo da saída. As relações domésticas são geralmente apresentadas na sua anormalidade, como interrompidas em crise, o drama na vida doméstica é uma espécie de escândalo.
Para as mulheres atenienses era mérito que nada se soubesse acerca delas, as que aparecem estão desacreditadas ou em perigo. O que normalmente está oculto só pode ser deslocado quando é revelado.
A vida doméstica na Grécia antiga se passa num mundo invisível e fechado, um fato que isso sempre ocorreu, o presente ensaio adopta um modo diferente de proceder.
A supressão da esfera domestica
Os Gregos da época clássica não nos deixaram nenhuma história de amor. O enredo que nós é familiar, aquele que desenrola quando uma pessoa encontra a outra e acaba no felizes para sempre não existe na literatura grega dessa época. Todavia, a regra geral continua a manter-se válida, o que é surpreendente, na medida em que as histórias de amor existem em todo mundo e são base de