resumo do livro cinco minuto
Os inimigos do filme são expostos com muita facilidade: ateus, pessoas de outras religiões, a imposição de omitir sua crença pessoal. Todos abordados com o máximo de maniqueísmo possível, de forma que sejam demonizados perante ao público, seja através de falas arrogantes ou atos bruscos. Por outro lado, os cristãos são sempre calmos e serenos. É fácil gostar deles, são pessoas simpáticas e humildes, mesmo que não se tenha qualquer predileção pela religião que sempre ressaltam. Assim se constrói uma narrativa tendenciosa, onde o que menos interessa é a suposta proposta original do filme: discutir a existência de Deus, tendo como palco o âmbito acadêmico.
Gancho principal de Deus Não Está Morto, a tal discussão nasce a partir de um professor de filosofia que vocifera acusações contra o “ditador celestial” de um “conto de fadas útil”, com frases cuidadosamente selecionadas para ofender o bom cristão que assiste o espetáculo. O redentor é um jovem aluno que aceita o desafio de enfrentar o mestre e, em seu púlpito, argumenta também usando falas de pensadores, que deem algum embasamento às suas ideias. O júri é o restante da turma, que acompanha com atenção ao julgamento de Deus em plena sala de aula.
Fosse um filme