Resumo do livro Antígona
Antígona de Sófocles – tradução de Millor Fernandes – São Paulo
Editora Paz e Terra, 2003. (Coleção Leitura)
Antígona, filha de Jocasta e filha daquele que sem ter conhecimento matou o pai casou-se com a mãe - Édipo, seu pai e seu irmão.
Em frente ao palácio real de Tebas a desgraça sobreveio à Antígona e Ismênia, irmãs e filhas de Édipo.
Antígona questiona Zeus e se há algo na vida que não atingiu as duas. Restam da descendência de Laio somente as duas irmãs e Antígona pergunta à irmã se ela sabe sobre o decreto de Creonte. Ismênia sua irmã não sabe, apenas ouvira as tropas de Argos fugindo. Antígona conta a Ismênia que os dois irmãos Polinices e Etéocles trocaram golpes fatais em frente às portas de Tebas, na guerra travada entre Tebas e Argos por escavações de argila e cobre. Polinices defendia Argos e Etéocles lutou até o fim defendendo Tebas e por defender Tebas, Creonte ordenou pompas de herói, mas para Polinices, não terá sepultura e proclamou um edital para que ninguém o enterre.
Antígona chama Ismênia para que auxilie a enterrar o irmão. Ismênia questiona se Antígona teria audácia para enfrentar tal edital do rei e a ira do povo.
Antígona diz que “nenhum dos dois é mais forte que o respeito a um costume sagrado”. Diz que fará a parte dela e de sua irmã se ela se recusar, que poderão matá-la, mas não dizer que traiu seu irmão.
Ismênia relata a história das duas para Antígona lembrando a tragédia do pai que morreu odiado e desprezado, depois que um juiz arrancou com as próprias mãos os olhos, sua mãe e sua mulher que se matou e agora os dois irmãos que elas perderam. Argumenta ainda que nasceram mulheres e que não podem competir com os homens e constrangida a obedecer, ela obedecerá.
Antígona diz que enterrará o irmão e a possibilidade de morrer por isso, é bela, e que deve respeitar mais os mortos do que os vivos, pois morará com eles mais tempo, mas que Ismênia tem liberdade