Resumo do filme a classe operária
Lulu é um operário modelo que causa ira dos companheiros de trabalho por conta do seu comportamento extremista de submissão enquanto produz, o que o apresenta pela cúpula da empresa como paradigma digno de elogios para a direção da referida empresa fabril. Depois de sofrer um acidente de trabalho, revolta-se contra a fábrica em que trabalha e passa a receber formação política com base em três exemplos: discurso dos estudantes extremistas, o pragmatismo dos sindicalistas e, decisivamente à loucura de um companheiro de trabalho que vai para o manicômio, fruto do trabalho desenvolvido na fábrica que ambos trabalhavam. Lulu se engaja politicamente apesar dos conflitos familiares.
O filme é também um documentário de um momento marcante da luta de classe italiana na década de 1970. Momento que apoderou-se um forte fervor militante das lutas sociais no país.
O filme no entanto tomar partido pelos operários na luta de classe, pontua as limitações e contradições que são vividas no movimento, o que não diminui à importância naquele período, das greves e mobilizações que potencializaram a melhora do nível de vida dos trabalhadores italianos em comparação à países assemelhados na época.
Considerando que o filme é um documento referencial para às lutas da classe operária e também da esquerda, pode-se destacar a alienação do trabalho no capitalismo, sendo exposta claramente no diálogo entre Lulu e seu companheiro Militina, no momento que este, variando em sua “loucura”, reflete sobre à utilidade das peças que produziam. Daí referencia-se a utopia: o muro que precisa ser derrubado,