Resumo do Filme Koyaanisqatsi
Koyaanisqatsi é um documentário dirigido por Godfrey Reggio, realizado apenas com imagens e uma trilha sonora, composta por Philip Glass, o título é uma palavra indígena Hopi que significa “vida fora de equilíbrio” Criado entre 1975 e 1982, o filme é uma visão apocalíptica da colisão de dois mundos diferentes – vida urbana e tecnológica em relação ao meio ambiente.
O filme, é de uma temática bem diferente da de que estamos acostumados assistir nos dias de hoje. O modo como foi montado usando imagens e ângulos jamais vistos para a época em que foi criado, o filme inteiro é composto por sucessões de planos enfocando cenários diversos, como montanhas nuvens, cidades, maquinas e multidões, o filme é acompanhado quase initerruptamente pelas músicas, que dão a velocidade e o tom emocional de cada parte, remonta uma questão de agonia e tensão muito forte, o filme é bem impactante, é constituído de estranhamentos por meio do movimento, ou seja, por acelerações nos quadros acima do movimento natural ou lentidões de movimento abaixo do normal. Essa escolha formal, no entanto, proporciona uma estranheza crítica que permite à montagem um olhar de dúvida, novidade ou espanto ao se deparar com o óbvio.
Godfrei Reggio, em entrevistas, costuma dizer que sua intenção com os filmes não é a de passar uma mensagem capital, mas de criar uma experiência diferenciada: O que você desista é a especificidade de um pensamento, uma ideia, inequivocamente obtendo o seu ponto de vista que as pessoas podem concordar ou discordar, mas o que você obtém é a riqueza de uma experiência que pode ficar no consciente e inconsciente da mente, e pode ser constantemente revisitada servindo como uma fonte de inspiração para o telespectador (apud Dempsey 1989, p 8)
Na linguagem do filme, os edifícios em demolição tocam em um nexo de verdade e fragilidade da modernidade, o intenso movimento alheio aos homens (seus produtores) torna pó o