Resumo do capitulo 2 identidade e alienação
No final do século XIX e início do século XX, a hegemonia burguesa já estava abalada e não conseguia esconder que a situação de miséria e pobreza era consequência da busca desenfreada de riqueza voltada apenas para si, em nenhum momento, pensando naquele que produzia a mercadoria e contribuía com a obtenção de lucros.
O ápice da exploração da força de trabalho, se deu no período da Revolução Industrial e a abundante oferta de mão de obra provocava concorrência entre os trabalhadores, favorecendo os capitalistas. Nesse período a classe operária mostrou-se bastante fragilizada e alienada ao sistema de trabalho e vida que lhe era imposto. O capitalista era soberano e criava estratégias para aumentar sua produção, consequentemente, sua riqueza. Uma delas foi a Lei do Cercamento que consistia em cercar propriedades, forçando o deslocamento de camponeses em direção aos campos industriais, onde a única opção era a venda de sua força de trabalho.
A desigualdade entre classes fez a pobreza se alastrar, ocasionando o que ficou conhecido como “Praga dos Mendigos”, na França e “Praga dos Sem – Terra”, na Inglaterra. Nada beneficiava os menos favorecidos, tanto a legislação trabalhista como a legislação dos pobres, tiravam-lhes qualquer direito cidadão piorando drasticamente a vida e a condição social do proletariado. Não possuíam sequer o direito à vida, sendo punidos com enforcamento em casos de contrariedade. Durante o século XVI, a “revolução dos preços” agravou ainda mais a miséria com uma variação de preços totalmente incompatível com o salário dos operários.
Sem se preocupar com os problemas sociais e com as condições de vida do seu “exército trabalhador”, o capitalista acumulava não apenas riqueza mas também mão de obra. Essa abundância aumentava seu poder sobre os operários, podendo reduzir o valor pago e escolher os que se submetiam ao trabalho sem reivindicar direitos.
O capitalismo atingiu a