Resumo do cap. 1 Capitalismo Monopolista e Serviço Social
Problemas Sociais: entre o “público” e o “privado”
MARÇO 2013
OBJETIVO
Analisar a relação público/privado no Estado burguês e sobre a relação destas, no que se refere ao enfrentamento da questão social. E demonstrar que nas várias etapas do capitalismo são construídas estratégias econômicas, políticas, sociais, no intuito de responder às demandas geradas pela contradição entre capital e trabalho.
NETTO, João Paulo. Capitalismo Monopolista e Serviço Social
A intervenção estatal foi um dos motivos pelo qual a sociedade burguesa passou a enfrentar as expressões da questão social, causando uma nova dimensão no Estado burguês e a atribuição de um caráter “público”.
Diante deste giro da organização monopólica nota-se que o ideário liberal não foi completamente rompido, , mas sim recuperado, já que o ethos individualista compõe o liberalismo econômico e político.
“ Eis por que o redimensionamento do Estado burguês no capitalismo monopolista em face da “questão social” simultaneamente corta e recupera o ideário liberal – corta-o, intervindo através de políticas sociais, recupera-o, debitando a continuidade das suas sequelas aos indivíduos, por ela afetados” (p. 36).
Segundo o autor, as medidas públicas surgem para enfrentar as expressões da “questão social” e as sua sequelas são experimentadas pelos sujeitos individuais, e exatamente nessa ótica os problemas sociais tornam-se problemas pessoais, ou seja, “privados”.
É possível encontrar uma pequena análise feita pela autor, onde há uma diferença de perspectiva no enfrentamento das sequelas da “questão social”:
“ [...] a perspectiva privada pode ganhar destaque em fases de crescimento, quando não há políticas sociais setoriais suficientemente articuladas, [...] quando suas potencialidades coesivas não se mostram com um mínimo de eficácia, [...] a