Resumo do artigo "Fundamentos, modelos conceituais, aplicações e pesquisa de terapia cognitiva"
A TCC começou a emergir na década de 60, e apareceu somente na década de 70. Terapia cognitiva (TC) e Terapia cognitivo-comportamental (TCC) são termos frequentemente usados para descrever psicoterapias baseadas no modelo cognitivo. As TCCs possuem três divisões: Terapias de habilidade de enfrentamento, Terapia de solução de problemas e Terapias de reestruturação. O modelo cognitivo foi construído com pesquisas conduzidas por Aaron Beck em uma tentativa de provar a teoria freudiana de depressão como hostilidaderetrofletida reprimida. Ao invés de hostilidade e raiva, a pesquisa sobre os sonhos dos pacientes deprimidos mostrou um “senso de derrota, fracasso e perda”. Como consequência, Beck questionava cada vez mais os métodos terapêuticos psicanalíticos. Beck passou a diferenciar a abordagem cognitiva da psicanalítica, focando o tratamento em problemas presentes e não nos escondidos no passado. A TC necessita de uma ampla variedade de habilidades terapêuticas para garantir a eficácia do procedimento. Ao longo do tratamento utiliza-se a abordagem colaborativa e psicoeducativa. Em contraste com as terapias psicanalíticas, as sessões de TCtêm uma estrutura na qual o terapeuta cognitivo desempenhaum papel ativo para auxiliar o paciente a identificar e focar emáreas importantes, propondo e ensaiando técnicas cognitivas ecomportamentais específicas, e planejando colaborativamentetarefas entre as sessões.Desde o início do tratamento, o terapeuta desenvolve (idealmentede forma colaborativa, como sempre) uma conceitualização cognitivado paciente. A conceitualização de caso é um trabalho permanente no decorrer de um tratamento. A conceitualização de caso contém uma avaliação histórica eprospectiva de padrões e estilos de pensamento, procurando eagrupando denominadores cognitivos comuns em diversas situaçõesde vida e a avaliação delas pelo paciente, pode-se identificarum padrão cognitivo.
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