Resumo descritivo
15.04.2014
IGB
Análise Crítica
Gerhard F. Hasel, Revista teológica do SALT-IAENE (jul-dez 2000) // A inspiração divina e o cânon das Escrituras, 47-76.
1. Que problema(s) ou tema(s) enfoca o autor? O que procura provar? O autor inicia suas considerações, afirmando que há uma clara relação entre a inspiração divina da Bíblia e a concepção do cânon sagrado, para em seguida apresentar a controvérsia entre os que acreditam que as Escrituras se auto-validam, e os que pensam ser prerrogativa da “igreja” determinar a autenticidade das mesmas. O autor através de fartos argumentos, muitos deles trazidos da própria Bíblia, busca provar que a autenticidade do cânon lhe é inerente [47-48].
2. Assinale os aspectos fortes e fracos do escrito, de acordo com o seu ponto de vista.
Aspectos fortes: (1) “A canonicidade está enraizada na inspiração”. A canonicidade das Escrituras é resultado do reconhecimento da inspiração no processo de registro da Palavra de Deus pelos escritores humanos. “Homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo (2 Pedro 1:21)” [56]. (2) Segundo nota Vasholz, o Antigo Testamento, apresenta predições cumpridas como fator de validação da canonicidade. O cumprimento de predições feitas por um determinado profeta provava que ele era um profeta genuíno. Essa era a marca principal da legitimidade do Texto Sagrado e premissa de canonização [70].
Aspecto fraco: (1) A afirmação de que a Escritura não é resultado do impulso, razão, pesquisa ou pesquisa do homem, mas de ser “soprada por Deus”(theopneustos), não parece totalmente correta, por que sabemos que Lucas mesmo que inspirado escreveu com base em pesquisas [66].
3. O que mais o agradou na leitura? Por quê? A Escritura é a Palavra de Deus em forma humana para todos os tempos e lugares. A canonização tem como agente determinante o Espírito Santo através da inspiração. A única parte do ser humano no processo é cooperar com o processo de expressar o