resumo de a imagem da morte
A imagem da morte se torna muito recorrente no século XV, anteriormente a religião se preocupou com a morte, porém os tratados do começo da Idade Média visavam os que já tinham morrido. Com o surgimento das ordens mendicantes as pregações passaram a ser mais abrangentes, a noção de morte tinha dois meios de expressão de massa, a pregação e a gravura. A perecibilidade passa a ser principal imagem da morte, ela passa a ser enxergada sempre ligada a deterioração. Três temas permeavam a visão sobre o fim da vida, o primeiro tratava-se de uma pergunta: onde estavam todos aqueles que um dia encheram a terra? Depois o tema da decomposição de tudo aquilo que um dia foi belo, e por ultimo é em relação à dança macabra, a morte que atingia todos os tipos de pessoas.
O primeiro tema é popular na Idade Média, encontrava-se presente no mundo cristão e islâmico, muitos poetas tratam dele em suas obras. A perecibilidade em curto prazo passa a fazer parte das questões levantadas sobre a morte, imagens de pessoas apodrecendo eram gravadas em túmulos. A beleza é percebida como superficial e passageira principalmente a da mulher, a aversão pela velhice é ilustrada em alguns poemas do texto, Maria além de mãe de Jesus, era vista com bons olhos também por ter sido poupada da decomposição mundana, a preservação do corpo era associada ao espirito materialista. A dança macabra era muito importante na concepção cultural, em torno da dança macabra agrupam-se algumas ideias afins em relação à morte, igualmente apropriadas para serem usadas como elemento de advertência e terror, uma delas era de que todos eram iguais perante a morte, o certo é que a dança macabra foi tanto interpretada como pintada e gravada. A imagem da dança macabra mais conhecida na Idade Média foi a do Cemitério do inocentes. O homem refletia sobre a morte mais a agonia ainda era maior, pois mais três assuntos ainda os afligiam, o juízo final, céu e inferno.
O Cemitério do Inocentes em paris era um