Resumo de maquiavel

Maquiavel Em um cenário conturbado, no qual a maior parte dos governantes não conseguia se manter no poder por um período superior a dois meses, Maquiavel passou sua infância e adolescência. Com 29 anos, têm-se a primeira notícia de Nicolau exercendo um cargo de destaque na vida pública. Ele passa a ocupar a Segunda Chancelaria, posição de grande estima e responsabilidade no Estado. Depois de altos e baixos no governo, Maquiavel, condenado por conspiração, paga sua pena, consegue liberdade e tenta recuperar seu antigo emprego, mas não consegue. Exilado em sua própria terra, impedido de exercer sua profissão, inicia uma nova fase, vivendo modestamente e estudando os clássicos, deste retiro forçado nasceram as obras do analista político.
A verdade efetiva das coisas Maquiavel acreditava que sua inarredável predestinação era falar sobre o Estado. Sua preocupação em todas as suas obras, é o Estado, não o melhor Estado, aquele tantas vezes imaginado, mas que nunca existiu. Ele acreditava no Estado real, capaz de impor ordem. Seu ponto de partida e de chegada é a realidade concreta, daí a ênfase na veritú effetuale – a verdade efetiva das coisas. Esta é sua regra metodológica: ver e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. Para Maquiavel a ordem, produto necessário da política, não é natural, ela tem um imperativo: deve ser construída pelo homem para se evitar a desordem e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre a ameaça de que seja desfeita. Para ele, a política é o resultado de feixes de forças, proveniente das ações concretas dos homens em sociedade, ainda que nem todas as suas facetas venham do reino da racionalidade e sejam de imediata reconhecíveis. O problema central de sua análise política é descobrir como pode ser resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos.
Natureza Humana e história Guiado pela busca de “verdade efetiva”, Maquiavel estuda a história e