É uma obra do escritor José de Alencar, conta uma historia de amor vivido por Martin, um jovem português, e Iracema uma belíssima índia tabajara. Eles apaixonaram-se praticamente à primeira vista quando Iracema depara com um guerreiro estranho (Martin) da qual ela nunca viu, e lhe acerta com uma flecha tão rápida quanto seu olhar foi, mas logo com a mesma mão que lançou a flecha foi a mesma que estancou o ferimento de Martin. Porém a diferença de etnias, por Iracema ser filha do pajé da tribo e por Irapuã gostar dela, a única solução para manter o amor foi fugir ajudado por Poti, Martin e Iracema fogem da tribo dos tabajaras, e passam a morar na tribo de Poti (Potiguara). Isso faz com que Iracema sofra, mas seu amor por Martim é mais forte, tanto que logo ela se acostuma, ou pelo menos, não deixa transparecer sua saudade. A fuga de Iracema faz com que uma nova batalha seja travada entre os tabajaras e os potiguaras. Pois Arapuã quer se vingar de Martin, que supostamente roubou Iracema, entretanto Martim é amigo de Poti, índio potiguara, que irá protegê-lo. Logo a tribo tabajara alia-se com os franceses que lutam contra os portugueses, que são aliados dos potiguaras, pela posse do território brasileiro. Ao longo do tempo, Martim começa a sentir falta das pessoas que deixou em sua terra natal, e acaba distanciando-se de Iracema. E por sua vez gravida de Martin ela está e sofre muito percebendo a tristeza do seu amado. Sabendo que é o motivo do sofrimento de Martim, ela resolve morrer depois que der à luz ao filho. Ciente da ausência de Martim, Caubí, irmão de Iracema, vai visitá-la e fala que já a perdoou por ela ter fugido e dado às costas à sua tribo. Ela acaba conhecendo o sobrinho, e promete sempre fazer visita aos dois. Fala que Araquém, pai de Iracema, está muito velho e doente, por causa da fuga de Iracema. Justo no período que Martim não está na aldeia, Iracema dá luz ao filho, ao qual dá o nome de Moacir, filho da dor. Sofrendo muito, não se