Resumo de Caule e Folha

Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Farmácia
Disciplina: Farmacognosia I
Professora: Paloma Meira
Alunas: Camila Barbosa; Marianne Starteri; Rafaele Rebello

REFERÊNCIA
AKISUE, G.; AKISUE, M.K.; DE OLIVEIRA, F. Farmacognosia, 1.ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1991

FOLHAS
1.0 Características Macroscópicas
Na análise de folha, as principais características macroscópicas são as seguintes: aspecto geral, consistência, cor, forma, sabor, odor, superfície, tamanho e transparência.
1.1 Aspectos gerais
A observação da forma na qual a droga se apresenta é de grande importância na sua identificação. Assim, as folhas podem se apresentar amarrotadas, inteiras, fragmentadas ou pulverizadas. Podem, ainda, estar contaminadas ou mesmo adulteradas com outros órgãos da mesma planta ou de outra.

1.2 Consistência
A resistência que a droga apresenta a certas ações mecânicas, tais como flexão e pressão, chama-se de consistência. Sob este aspecto, uma droga constituída de folha pode ser: dura, mole, friável e flexível. Como qualificativo adjunto desta propriedade, aparecem termos frequentes nas descrições da Farmacopéia Brasileira I e II, tais como:
a) CORIÁCEA - consistência de couro.
b) MEMBRANÁCEA - consistência de membrana.
c) PAPIRÁCEA - consistência de papel.
d) CARNOSA OU SUCULENTA.
e) HERBÁCEA - consistência membranácea e papirácea.

1.3 Cor
A cor das drogas constituídas de folhas apresenta valor relativo na sua diagnose. Dependendo do sistema de secagem e do estado de conservação da droga, sua coloração pode variar um pouco. É importante, todavia, se observar variações de coloração entre a face ventral e dorsal da lâmina foliar, bem como diferença de tonalidade entre a lâmina foliar e o pecíolo.

1.4 Forma
Para observarmos a forma de droga constituída de folha, via de regra, é necessário efetuarmos sua molhagem e, subseqüentemente, sua distensão. A morfologia externa, com freqüência, fornece dados que facilitam muito a diagnose da droga. O