Resumo de capitulos do Livro A Bolsa e a Vida de Jacques Le Goff
A usura tem varias faces, consequentemente um monstro de varias cabeças. Designada uma multiplicidade de praticas, dificultando a distinção entre usura e juro. Denomina-se usura como um conjunto de praticas financeiras proibidas, dessa forma é uma arrecadação de juros por um emprestador, nas operações que não devem dar lugar dos juros. Em matérias de usura não há falha em condenação e está essencialmente em cinco textos a Sagrada Escritura sobre o Antigo Testamento, podemos citar um;
“Não emprestes a teu irmão com juros, quer seja dinheiro, quer sejam víveres, quer seja qualquer outra coisa. Poderás exigir juro do estrangeiro, mas não do teu irmão." (Deuteronômio, XXIII, 20)
A usura é um pecado que nunca descansa o dinheiro dado em usura nunca deixe de trabalhar, e sem parar fabrica dinheiro. Dinheiro injusto, vergonhoso, detestável, mas dinheiro. Em contrapartida é uma ofensa a Deus e à ordem por ele estabelecida. Sim, a usura so pode ter um destino, o inferno.
“O ladrão de tempo”
Nesse capítulo se inicia chamando o usurário de criminoso, que em outras palavras se diz pecador, e como o céu não tem lugar para os pecadores, só lhe cabiam o inferno. Dante escreveu várias passagens sobre os usurários pecadores no inferno. O capitulo também mostra um estreitamento da imagem do usurário com o judeu, pois não cristão não se sentiam pecando ao praticar a usura. Porém o grande impulso econômico do século XII multiplicou os usurários cristão, e aumentou a concorrência entre eles e os judeus. Mas os cristãos eram mais malvistos, pois sua usura era considerada um roubo a Deus, segundo o autor. A expressão de ladrão do tempo veio foi dito porque o usurário rouba o tempo, algo que não lhe pertence.
“O usuário e a morte”
O autor Jacques Le Golff, narra minuciosamente como era vista na alta idade media a vida de um