Resumo de artigos de microbiologia
Curso: FARMÁCIA
Disciplina:ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (Microbiologia)
Prof(a): Marcus Coimbra
Nome do aluno:
Thaysa Quintana
Camyla Mendonça Franco
Oscar Felix Santos
Giselle Rodovalho Ribeiro
Ana Beatriz Brandão Ferreira
RA:
C284BC-3
C05850-5
C19856-0
T14656-9
C05848-3
Turma:
FM2B30
FM2A30
FM2B30
FM2A30
FM2A30
Resumo Referente ao Artigo 1 – Patogênese Da Febre Reumática
Roger Abramio Levy* e Elisa Martins Neves de Albuquerque**
A descoberta de um marcador genético da Febre Reumática poderá identificar populações de risco, propiciando o desenvolvimento de uma vacina antiestreptocócica. A Febre Reumática ocorre com baixo índice nos pacientes que tiveram faringite estreptocócica apenas de 0,5% a 3% dos casos, estudos da década de 50 apontaram que possivelmente a resposta imune ao estreptococo eram ligados a fatores genéticos.
Cepas Reumatogênicas
Observou-se que apenas determinadas cepas desenvolviam a FR. Foram isoladas cepas estreptococos que eram mais frequentes e os sorotipos isolados com maior frequência em epidemias foram os M 1, 3, 5, 6, 14, 18,19 e 24. Algumas cepas comumente relacionadas com infecção de orofaringe, como nos tipos M 2,4 e 12não estão relacionadas com a indução de FR.
Mecanismo Patogênico
A patogênese da cardite reumática está relacionada com a proteína M. No início dos anos 80 foi proposto que se tratava de mimetismo entre o mecanismo do patógeno da Febre Reumática e a célula cardíaca. Com isso ficou clara a participação das células T como amplificadoras do processo de mimetismo, a proteína M induz a formação de células T. Foi notado que havia uma resposta cruzada entre as glicoproteínas da própria válvula. Esta reação cruzada por longo período pode trazer um certo nível de tolerância a componentes estreptocócicos ao hospedeiro. Em crianças com Coréia de Sydenham também ocorre reação cruzada entre estreptococos e antígenos citoplasmáticos de neurônios humanos. O