resumo de andreia 2015

A inserção de assistentes sociais na Política de Educação, ao longo das últimas duas décadas, os pedidos socioinstitucionais de ampliação das condições de acesso e de permanência da população nos diferentes níveis e modalidades de educação, a partir da mediação de programas governamentais instituídos mediante as pressões de sujeitos políticos que atuam no âmbito da sociedade civil. As reflexões empreendidas pelo GT Nacional Serviço Social na Educação, desde o levantamento realizado em 2010 sobre a entrada de assistentes sociais na Política de Educação, sistematizado no documento Subsídios para o Debate sobre Serviço Social na Educação, até o Seminário Nacional Serviço Social na Educação, que ocorreu em 2012, falam um tipo de abordagem que trata criticamente a relação entre as estratégias institucionais que são tramadas a partir da Política de Educação e as respostas sociais e profissionais.
Esta forma de abordagem expressa uma compreensão mais ampla e complexa das possibilidades da atuação profissional. A atuação direcionada para a garantia da gestão democrática e da qualidade da educação indica outras dimensões que também se inscrevem no conjunto das lutas sociais pelo reconhecimento e ampliação da educação pública como um direito social, comprovando sua sintonia com os princípios ético-políticos que direciona a atuação profissional. Reafirma a compreensão de que o trabalho do assistente social, no campo da educação, não se limita a parte estudantil e nem às abordagens individuais. Envolve também ações junto às famílias, aos professores, aos demais trabalhadores da educação, aos gestores dos estabelecimentos públicos e privados, aos profissionais e às redes que compõem as demais políticas sociais, às instâncias de controle social e aos movimentos sociais, ou seja, ações não só de caráter individual, mas também coletivo, administrativo-organizacional, de investigação, de articulação, de formação e capacitação profissional.
A atuação profissional voltada para a