Resumo das teorias de aconselhamento psicológico
PRESSUPOSTOS:
← Cada pessoa representa um padrão único e organizado de capacidade e potencialidades, identificáveis através de testes objetivos, cientificamente construídos. Para a maioria dos indivíduos, essas capacidades são estáveis, após o período da adolescência, e quando é atingida a maturidade.
← O aconselhamento não é remediativo e deve abranger mesmo aqueles que estejam progredindo no seu desenvolvimento. No aconselhamento, é preciso considerar-se a sociedade, a fim de se proteger contra o perigo de facilitar o desenvolvimento do individualismo extremo e da individualidade antissocial.
← A característica não-avaliativa e de neutralidade da relação em aconselhamento, quanto a valores e compromissos, deve ser questionada. O aconselhador é influenciado pelos seus próprios valores, pelos valores da sociedade onde vive e pelos valores da instituição onde trabalha. Além do mais, tem compromisso profissional com relação aos objetivos que propõe para o aconselhamento.
← Admitindo que a natureza humana apresenta potencialidades para o bem e para o mal, o aconselhador, como educador, não pode furtar-se ao julgamento e à avaliação, já que visa, no aconselhamento, à realização do bom na natureza humana e na minimização do mau. As mesmas razões justificam a impossibilidade de se adotar no aconselhamento a atitude de aceitação incondicional do aconselhando.
ATUAÇÃO DO ACONSELHADOR:
← O papel do aconselhador é comparável ao do educador e baseia-se na hipótese de que o aconselhando não é capaz de desenvolver completamente suas potencialidades, por si próprio, sem certa assistência externa.
← O aconselhador desempenha um papel ativo no sentido de influenciar – mas não determinar – o aconselhando na sua escolha e no seu encaminhamento para os objetivos que lhes são mais compatíveis.
← Respeita o direito de escolha do aconselhando, porém, na sua condição de técnico, tem o dever de usar os métodos