A história do livro
Começa na Antiguidade, com o surgimento da escrita e, mais tarde, do papiro (que originou o termo livro), do pergaminho e do códice (quando se começou a pensar no livro como objeto).
Na Idade Média, o livro sofre, na Europa, as consequências do excessivo fervor religioso, e passa a ser considerado um objeto de salvação. O livro continua sua evolução com o aparecimento de margens e páginas em branco, pontuação no texto e letras maiúsculas. Surgem também os índices, sumários e resumos.
O papel passa a substituir o pergaminho.
Mas a invenção mais importante, já no limite da Idade Média, foi a impressão, no século XIV. Consistia originalmente da gravação em blocos de madeira do conteúdo de cada página do livro. Os blocos eram mergulhados em tinta, e o conteúdo transferido para o papel, produzindo várias cópias.
Em 1405, surgia na China, por meio de Pi Sheng, a máquina impressora de tipos móveis, mas a tecnologia que provocaria uma revolução cultural moderna foi desenvolvida por Johannes Gutemberg.
Na Idade Moderna, no Ocidente, em 1455, Gutemberg inventa a imprensa com tipos móveis reutilizáveis. O primeiro livro impresso nessa técnica foi a Bíblia em latim.
Na Idade Contemporânea, cada vez mais aparece a informação não-linear, seja por meio dos jornais, seja da enciclopédia. O acabamento dos livros tem grandes avanços. Surgem as edições de luxo.
Livro eletrônico
Em fins do século XX surgiu o livro eletrônico, ou seja, o livro num suporte eletrônico, o computador. Ainda é cedo para dizer se o livro eletrônico é um continuador do livro típico ou uma variante, mas vem ganhando cada vez mais