Resumo da Obra - Tudo que é solido se desmancha no ar
Introdução
Modernidade ontem, hoje e amanhã
A introdução do livro começa fazendo uma reflexão acerca da modernidade, conceituando e colocando suas características principais. A modernidade é colocada como um ambiente que promove aventura, poder, alegria e transformação e conclui colocando a modernidade como algo que une a espécie humana. Contudo, o autor a coloca também como algo negativo, visto que a modernidade também promove desintegração, contradições e angústias. O autor justifica que para ter controle de algo vasto como a história da modernidade, ele a divide em três fases: A primeira, que vai do início do século XVI até o fim do século XVIII, a segunda, no século XIX e a terceira e última que se inicia com o século XX. Rousseau é citado como a voz da primeira fase da modernidade e é citada sua novela A Nova Heloísa, cuja história se baseia na experimentação da vida metropolitana pelo personagem Saint-Preux, que é agitada, perturbada e desordenada. O século XIX se apresenta em um plano de fundo formado por fábricas, máquinas a vapor, chaminés e ferrovias; Estados nacionais poderosos formando grandes conglomerados e mobilizando massas. Nesse âmbito que surgiram as revoluções de 1848, que para Marx foram apenas “fraturas na crista seca da sociedade européia. Mas denunciaram o abismo”. Marx vê a vida moderna como algo radicalmente contraditória na sua base. Um olhar crítico sobre Marx nos permite considerá-lo como modernista e perceber o impulso dialético que subjaz seu pensamento. Assim, no Manifesto, notamos que a dinâmica revolucionária que pretende destronar a burguesia provém das mesmas necessidades dessa mesma burguesia. Assim, é possível concluir que há a possibilidade de que caso fosse concretizado uma revolução comunista, ela se sucumbiria, desmanchando-se no ar moderno, conhecendo o destino de seu predecessor. Nietzsche compartilha dessas idéias de