Resumo da obra: história da psicologia moderna
O século XVII é de grande referência ao que se refere a evolução da ciência. O surgimento do empirismo ajudou na consolidação da ciência, pois se passou a buscar o conhecimento por meio da observação e da experimentação, o que refletiu significativamente na mudança da natureza da investigação científica. Vários pensadores e estudiosos marcaram com suas teorias este desenvolvimento da ciência.
O francês René Descartes ao duvidou de tudo, principalmente dos dogmas e as doutrinas do passado, só passou a aceitar como verdade o que tivesse absoluta certeza. Ele dedicou-se a aplicar os princípios matemáticos a todas as ciências para gerar o conhecimento inquestionável. Seu maior interesse era aplicar o conhecimento científico ás questões práticas. Mas, a maior parte do seu tempo foi dedicado a estudar o problema da relação entre mente e corpo, que foi o trabalho muito importante para o desenvolvimento da psicologia moderna. Um dos questionamentos do francês, bem como de outros estudiosos, era a respeito da discursão se mente, e corpo eram de natureza distintas. Sendo, para ele, esta de natureza física e aquela de natureza abstrata, que não produzia outra coisa senão o pensamento, o que foi chamado de postura dualista. A mente e o corpo eram, para Descartes, sem dúvida compostos de diferentes essências. Assim a mente e os processos mentais passaram a ser estudados com caráter científico, e não mais teológico (Alma). Ele explicou o funcionamento fisiológico do corpo baseando-se na física, e foi influenciado pelo pensamento da mecânica na época, e julgou que os movimentos corporais, muitas vezes ocorriam sem a intenção consciente do individuo, o que ficou conhecido como: teoria do ato de reflexo. Já a Mente seria Imaterial, mas como a mente possui capacidade de pensamento, de percepção de vontade de algum modo influenciaria corpo e por ele seria influenciada. Ficou claro para Descartes, também, que o cérebro era o ponto central