Preconceito/pluralidade religiosa

DIREITOS HUMANOS E PLURALIDADE CULTURAL
Preconceito Religioso

A criança é fruto do meio em que vive, portanto, há que se considerar a influência do meio sobre o sujeito.
A diversidade de religiões dentro do âmbito escolar tem levado educadores a questionamentos sobre qual a melhor postura para lidar com essa variedade de opiniões e para que sejam respeitadas, sem interferência, as preferências do aluno como sujeito atuante no contexto da sociedade.
Assim como a criança é fruto do meio em que vive, devemos entender, como educadores, que somos igualmente agentes responsáveis e atuantes no modo de conduzir essa matéria delicada.
Segundo o que estabelece a Lei 9.394, de 20/12/1996, Artigo 33: "O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo." Como podemos observar, foi utilizada a palavra "facultativa", no que se refere à matrícula dessa disciplina, justamente para que não sejam gerados conflitos que obriguem o educando a ter um posicionamento contrário às suas crenças, dando-lhe opção para o conhecimento de uma nova abordagem sobre o assunto, evitando-se deste modo constrangimentos desnecessários.
É primordial que adotemos posturas democráticas baseadas em relações que respeitem essa diversidade e pluralidade.
Em "Diferenças e Preconceitos na Escola: alternativas teóricas e práticas”, Júlio Aquino e Lígia Amaral, SP, 1988, lemos:
"Um professor que estabelece rigidamente valores que definem quem é "bom" ou "mau" estudante, assim como padrões predeterminados de condutas de seus alunos baseados em seus próprios valores, está próximo de estabelecer discriminações e matizar preconceitos contra alunos e de ações por eles realizadas".
O Artigo XVIII da Declaração Universal dos direitos Humanos pontua que: ”Todo ser humano tem