RESUMO DA HIST RIA DA PEDAGOGIA
A mágica leitura começa com o título “Um século de grandes fermentações”, referindo-se ao
Século XVI, marcado por profundas fermentações e contradições, segundo Cambi, nos mais diversos campos: social, político, religioso e cultural. Época marcada pelo individualismo, domínio da natureza, Estado moderno (territorial e burocrático), afirmação da burguesia, economia de mercado e capitalista, etc. Século onde o “velho e novo se defrontam” e onde a leitura dos “clássicos torna-se estímulo para uma criação nova, estética e não mais apenas imitação”. (aula de ECO me assombrando por aqui – não imitar, colocar seu EU no texto e blábláblá – como se eu não fizesse isso sempre e como se eu não sofresse imenso preconceito por parte de professores, colegas, amigos e afins, demonstrando uma atitude incoerente com a fala e/ou um discurso ainda não colocado em prática no convívio da academia. Ou estou muito errada ou estão muitos, muito errados! Vai saber!)
E como formigas que percorrem uma trilha segurando pedacinhos de folhas, Cambi nos
“alimenta” (referindo-me à sede/fome do saber) com pedacinhos de teorias que ajudaram a construir a pedagogia moderna. Na transição do medieval para o renascimento, reside a radical transformação do homem, que antes pecador, submisso e “sujo”, passa a ser dono do próprio destino. Não quero aqui desmerecer os lembretes de Pessanha em seu texto “Humanismo e pintura” do livro Artepensamento de Adauto Novaes, onde alerta para os cuidados de não rotular como extremos medieval/renascimento, já que esta transformação ocorreu gradativamente, na medida em que a estrutura sócio-econômica européia se modificou e possibilitou ao homem à reflexão sobre a própria existência, colocando em debate as relações hierárquicas da época e pensamentos aristotélicos/tomistas sobre o lugar das coisas e do homem.
O homem não tem um lugar preciso na sociedade. Os “novos-ricos” também podem ascender socialmente, já que as