Resumo da Apologia de S crates
2006
Em janeiro de 399 a.c., Sócrates fez sua própria defesa, no Tribunal de Atenas, perante quinhentos e um julgadores, seus discípulos e acusadores.
Sócrates rebate as acusações, dizendo que não ensina a qualquer cidadão; que nunca foi mestre. Nunca deu ou prometeu qualquer ensinamento.
Segundo o oráculo de Delfos, Sócrates era o homem mais sábio. Como filósofo não concordou, saiu pelas ruas indagando pessoas sábias, a fim de encontrar alguém como ele, concluindo que estas pessoas não eram sábias, mas se consideravam como tal.
À frente de todos no tribunal, pedia que não se espantassem, pois ali falaria da mesma forma que pregava nas praças públicas; que com mais de setenta anos de idade, se sentia estranho ao modo de falar no tribunal.
O filósofo alegava inocência de calúnias que o atribuíram, cidadãos que se sentiram desrespeitados por ele. Pessoas que não queriam aceitar as verdades.
Meleto, Anito e Lícon o caluniaram porque sentiam repugnância dele. Sócrates não somente acreditava nos deuses que todos acreditavam, tanto prova disto que foi capaz de abrir mão de seus próprios negócios, em função de seu compromisso com deus, a verdade e a virtude.
Caso tivesse corrompido alguém, seria natural que este alguém, ou mesmo seus parentes se revoltassem contra ele, mas pelo contrário, todos estavam prontos a lhe ajudar.
Que não seria sóbrio abdicar-se de seus próprios assuntos particulares, para dedicar a uma vida sem recompensas, com a intenção de espalhar a maldade, ser conseqüentemente, acusado, preso e morto.
Depois de procurar pelos políticos, procurou os poetas dos poemas mais bem feitos e indagou-lhes o que estes poemas queriam dizer, apenas para aprender alguma coisa com estes poetas. Igualmente procurou os artífices e os achou instruídos, em muitas e belas coisas, porque eles, de fato, eram mais sábios que o acusado.
Sócrates dizia que respeitava e amava os atenienses, mas obedecendo aos deuses, enquanto respirasse e estivesse