Resumo crítico: o nome da rosa
FILME: O NOME DA ROSA
A história do filme ocorre por volta do ano de 1300, Alta Idade Média, em um mosteiro italiano e descreve com detalhes a sociedade feudal que era composta por três grupos sociais: os Nobres (senhores feudais) tinham como principal função guerrear, além de exercer considerável poder político sobre as demais classes, o Clero (religiosos) tinha como função primordial rezar e exercia grande poder político sobre a sociedade que era bastante religiosa e pouco educada, onde o conceito de separação entre a religião e a política era desconhecido e os Servos (mão de obra) constituíam a maior parte da população camponesa e estavam presos à terra, sofriam intensa exploração de trabalho e eram obrigados a prestarem serviços à nobreza e a pagar-lhes diversos tributos em troca da permissão de uso da terra e de proteção militar. O que determinava o status social de cada cidadão era o nascimento.
O filme inicia com a chegada de um monge franciscano chamado Guilherme de Baskerville e seu auxiliar Adson para investigar o mistério de mortes violentas que ocorriam dentro do mosteiro. O monge utilizava-se da ciência e da razão para solucionar os problemas e desvendar as mortes, contudo não se desvencilhava da sua religiosidade para continuar sua investigação. O filme revela que durante o feudalismo as bibliotecas dos mosteiros praticavam o ato de apagar pergaminhos e obras antigas, e sobre eles escrever novos textos como orações e reforços ao cristianismo. A prática da Igreja de recriminar livros considerados “espiritualmente perigosos”, de livros que apresentavam ideias capazes de pôr em dúvida os dogmas das escrituras. Era necessário que os servos tivessem uma fé cega em nome de Deus em detrimento da figura do homem. A igreja defendia a existência de seres humanos fracos e sem cultura que deveriam confiar em Deus para ter libertação espiritual.
À ideia de que o conhecimento e a sabedoria estão ligados diretamente à tristeza, beirando o