Economia; administração; poesia

Aquela história de uma vida de aventuras desconhecidas começava num lugar e com uma personagem totalmente diferente desta, aventureira, corajosa e simplesmente feliz.
Essa história teve um passado triste, com muitas ondulações, subidas e descidas, mas o que é a vida se não mesmo essa senoide de lições e aprendizados.
Sentia uma tristeza sem fim, não sabia de onde vinha aquele sentimento e nem por que. Trancava-se em seu quarto e dormia por horas e horas, talvez por que soubesse que em seus sonhos poderia encontrar o que buscava a felicidade.
Trancava-se por que não sabia lhe dar com as decepções, com a falta que faz não ter pessoas honestas e amigas o tempo todo por perto.
Descobriu que muitas vezes aquele sentimento que se tem quando se encontra uma pessoa não verdadeira consigo e tem-se aquela sensação de que será decepcionada, é verdadeiro. Então nossa doce garota dizia para si: - Siga o seu coração, a razão nem sempre fala a verdade. Já que quando encontrava alguém e tinha esse pressentimento ela ignorava e tentava acreditar na razão de que aquela amizade daria certo. Mas no fundo sabia que amigo mesmo vem do coração, não é uma condição que você cria. Nossa amiga encontrou na imaginação a saída para o tédio sem fim em que se encontrava. E ela dizia: Sou como um pássaro às vezes preciso alçar vôos dentro de mim, viajar ao desconhecido, fugir um pouco daqui, às vezes sinto como se eu não pertencesse a esse lugar, numa procura incessante pelo caminho de casa. Às vezes me sinto pássaro na gaiola, a vontade que dá é colocar uma mochila nas costas e sair pelo mundo a viajar, procurar o meu lugar, meu lugar é o mundo, sem ponto de parada nem de partida, acho que não sou daqui, vou continuar.
E continuou, continuou e chegou onde queria chegar.

Às vezes é na morte que se encontra à saída para os problemas da vida, mas nem sempre é nela, às vezes na morte continuamos a arrastar as dores desse mundo, por que nos apegamos de mais ao que é terrestre, não