Resumo Crítico - A Beleza e A Inveja, Guia Politicamente Incorreto da Psicologia

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA/ FUNDAMENTOS DE FILOSOFIA E PSICOLOGIA APLICADAS À EDUCAÇÃO

Trabalho III – Resumo Politicamente Incorreto

Resumo crítico: A Beleza e A Inveja – O mundo respira melhor quando tem mulher bonita por perto (O Guia Politicamente Incorreto da Filosofia, Luiz Felipe Pondé)

Em O mundo respira melhor quando tem mulher bonita por perto, Luiz Felipe Pondé discorre sobre a beleza e a inveja, defendendo a ideia de que mulheres feias têm inveja das bonitas. Diz ele: ‘’A maior inimiga da beleza da mulher é a outra mulher, a feia‘’.
Discordo do autor em todo seu texto. Explicarei algumas de nossas discordâncias:
‘’Beleza atrai inveja e, nas mulheres, beleza é sempre fundamental‘’.
Sim, beleza atrai inveja. E sim, Vinícius de Moraes já nos ‘’avisou ‘’ que a beleza (na mulher) é fundamental. Entretanto, é importante ressaltar duas questões:
A beleza é subjetiva. Logo, a mulher feia que Pondé afirma sentir inveja das bonitas, pode ser bela (e certamente o é) aos olhos de outros. Não há o menor cabimento em dividir mulheres entre feias e bonitas. Para tentar fazer isso de maneira razoável (caso não tenha nada útil a fazer na vida e goste mesmo dessa coisa de escrever imbecilidades), ele deveria primeiro, contar-nos: o que é uma mulher bonita? O autor fala sobre a mulher invejada em todo o texto, como se os leitores pudessem adivinhar a quais critérios ela atende. Seria ao padrão ocidental de beleza que ele se refere? Certamente. Mas, na Mauritânia, na África, as mulheres obesas são as consideradas bonitas. A beleza não é uma só. Enorme ignorância eurocêntrica, Luiz Felipe, usar o termo beleza ignorando o fato de que esta é subjetiva; de que beleza e padrão de beleza são diferentes e de que a beleza ocidental é uma construção social que se deve questionar. (Falarei mais sobre isso a seguir).

A inveja surge quando alguém deseja o que pertence a outro. A beleza pode ser alcançada por uma mulher quando esta se julga bonita. Se ela julga-se