Resumo crítico sobre artigo: M. Atwood se perde em panfleto feminista. Jornal Folha de São Paulo.
Marilene Felinto, 57, é escritora, tradutora além de colunista, publicou seu primeiro romance, aos 22 anos de idade, em 1982, de título “As Mulheres de Tijucopapo”. A trajetória literária da autora ganhou notoriedade a partir da premiação na categoria “Revelação de Autor” do Prêmio Jabuti daquele mesmo ano. Seu romance de estreia foi publicado depois em quatro idiomas e é objeto de diversos estudos acadêmicos. Marilene faz críticas positivas ou negativas em relação a obras em sua coluna no Jornal Folha de São Paulo. O texto em questão, de Marilene Felinto, consiste em uma crítica em relação a obra de Margaret Atwood, chamada “A Noiva Ladra”. Inicia com um breve resumo sobre a vida da autora e seu modo de escrever, neste momento a enfatizando como escritora de literaturas com tom feminista. Em um segundo momento faz um resumo de como foi feita a organização da obra e dispara sua primeira crítica em relação aos agradecimentos de Atwood na sua obra, em seguida a autora do resumo opina que o livro que contem 500 páginas, poderia tranquilamente ser sintetizado em 150 páginas, e ainda assevera que isto pouparia muito tempo do leitor caracterizado por ela como “leitor bocejante”. Após a crítica retratada no parágrafo anterior, a colunista faz a que pode ser avaliada como julgamento mais severo em relação ao romance feminista de Atwood, quando afirma que a antagonista Zênia, considerada personagem central na trama e criada por Atwood, para ser uma mulher um tanto liberal e polêmica, acaba segundo Marilene por não convencer com sua maldade e sua história não emocionada. Logo em seguida, a autora deprecia a personagem Tony e ainda afirma que as alusões colocadas no romance parecem ter sido inseridas com o intuito de ironizar, mas acabaram transformando-se em passagens ingênuas e as exemplifica enquanto exterioriza seu comentário e poderá ainda que as