Resumo Caso O homem dos Lobos
Trata-se de um jovem russo de nome Serguei Pankejeff, que iniciou sua análise com Freud aos19 anos, após uma gonorréia, durando então a 1º etapa do tratamento, de fevereiro de 1910 à julho de 1914, quando foi considerado concluso por Freud, ocorrendo sua publicação quatro anos mais tarde
Freud ressaltou que o paciente "enfatizara sempre o fato de que dois fatores no sonho haviam-lhe causado a maior impressão: a perfeita quietude e imobilidade dos lobos e a atenção com que todos olhavam para ele" e, baseando-se em sua própria experiência na interpretação de sonhos, afirmou que esta forte sensação de realidade permitia relacionar o sonho "com uma ocorrência que realmente teve lugar e não foi simplesmente imaginada". A cuidadosa reconstrução da história de infância do paciente permitiu-lhe situar este evento real na idade de um ano e meio.
O “homem dos lobos” costumava passar o verão em granjas de seus pais. “Houve uma ruptura na sua infância, quando venderam as granjas e foram morar na cidade”. Nos primeiros anos de vida parecia ter uma boa índole e ser uma criança tranqüila, tanto que chegavam a falar que ele deveria ser a menina e sua irmã o menino.
Em um verão, lembra-se de ver, juntamente com sua Nanya, seus pais e sua irmã deixarem a granja. No verão seguinte, sua irmã fica com ele e sua babá, sendo então contratada uma governanta para cuidar das crianças. Na volta, os pais notaram a mudança de comportamento do filho culpando a governanta.
Havia um livro, onde estava representado “um lobo de pé, dando largas passadas”. Sua irmã o atormentava mostrando essa figura com frequência, e o Serguei começava a gritar e manifestava seu medo de que o lobo viesse e o comesse.
Ao mesmo tempo que sentia medo e repugnância de lagartas e besouros ele também gostava de maltratar esses animais. O mesmo acontecia com cavalos, pois gritava muito ao ver um cavalo apanhar, mas também sentia vontade de bater em cavalos.
Como estratégia para fazê-lo se