Resumo capítulo 11 - Livro: O corpo fala.
A presença como observador modifica a linguagem do observado.
“A” invadiu o território de “B” e “C”. Grupo de três pessoas com todas as modificações de comportamento interpessoal daí resultantes.
Nunca reduzir coisas vivas em meras imagens ilustrativas.
Homem beijando o retrato da namorada, porém é preciso descontar a diferença: O desenho está parado, a pessoa se mexe.
Toda a situação deve ser analisada em seu contexto. Não basta o “que”, há de se ver o “como”, o “quando”, o “onde”, o “porquê”...
“B” convence “A”. Com “A” convencido, “B” tenta convencer “C”. Percebemos isso pelos movimentos corporais e expressões faciais que os personagens fazem.
Entre outras noções que surgirão, tais como a percepção das distâncias, da necessidade de levar em conta o fator cultural das atitudes, etc.
É primordial ressaltar a importância da correta representação e interpretação de uma caricatura, caso contrário a mensagem fica diluída e confusa.
Figura A Figura B
Figura A: Reprodução pictórica convencional é como o sol, vemos tudo, mas percebemos muito menos do que vemos, tem mensagens demais, competindo entre si, a clamar por nossa atenção.
Figura B: A caricatura é como uma lente, pode focalizar a luz num só ponto de cada vez, ganhando em intensidade o que perde em extensão, ficam só as mensagens claras do corpo.