Resumo Capitulo 4 de "A Vida Quer é Coragem"
O capítulo 4 é desenrolado a partir do casamento de Dilma e Galeno, em 1967, no inicio da Ditadura Militar. É feita uma contextualização em relação ao ano de 1965, ressaltando as ações dos presidentes Castelo Branco, como a implantação do AI-2, e aos movimentos e organizações secretas contra o regime militar, fortemente inspirados pela Revolução Cubana.
Após a posse de Costa e Silva, em 1967, a Polop (uma organização de esquerda radical formada pela Juventude Socialista do Partido Socialista) focava na luta contra a ditadura através de guerrilhas, fórmula que foi usada na Revolução Cubana. Dilma era uma das pessoas que apoiava essa decisão. A direção da Polop futuramente se transformaria na Colina: Comandos de Libertação Nacional.
A Colina foi oficializada em 1968, com a presença de Dilma, e seu objetivo era não só lutar contra o imperialismo, mas também alcançar o socialismo. O ano de 1968 marcou tempos tumultuados, quando a esquerda começou a assaltar bancos e roubar armas, quando ocorreu a Passeata dos Cem Mil e quando a ditadura baixou o AI-5. Daí em diante, a Colina passou a realizar várias ações, como explodir bombas diante da casa do delegado do Ministério do Trabalho.
Posteriormente, a Colina teve uma de suas bases estabelecidas no apartamento de Dilma e Galeno: um apartamento do Condomínio Solar. Várias reuniões maiores aconteciam nos aposentos da atual presidente. Porém, após interrogatórios com os integrantes, juntamente com fotos destes deixando o edifício, o apartamento foi “queimado”. Dilma então passou a se esconder na casa da tia, e um tempo depois voltou ao edifício com o marido para destruir provas e documentos. No dia seguinte tiveram que fazer uma fuga rápida e viajar para a casa de uma amiga. Porém, os jornais estavam divulgando fotos de Galeno, que teve que mudar sua aparência, e o casal estava sendo procurado. Uma semana depois, Dilma seguiu para o Rio de Janeiro, com a Colina chegando ao fim.