Resumo cap 14 Eliseu Martins
MARTINS, E. Produção conjunta e problemas fiscais na avaliação de estoques indutriais: custos conjuntos. In: ______ Contabilidade de Custos. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. Cap. 14, p. 162-172.
O capítulo introduz que, em várias empresas de Produção Contínua, existe o fenômeno de Produção Conjunta. Este ocorre quando diferentes produtos têm origem na mesma matéria-prima, como na maioria dos produtos naturais que passam por tratamento industrial na agroindústria. Apesar da Produção Conjunta ter maior ocorrência na Produção Contínua, também acontece na Produção por Ordem.
Esses produtos originados do mesmo material são classificados como coprodutos e subprodutos. Diferenciando esses e as sucatas, tem-se que as sucatas podem ser decorrentes ou não do processo de produção, não possuindo condições de negociabilidade boas e não tem valores de venda. Os coprodutos são os produtos principais, assim chamados por originarem-se da mesma matéria-prima. Já os subprodutos possuem um tratamento diferenciado porque, ao modo que são produzidos, têm seu valor líquido de realização reduzido do custo de elaboração dos produtos principais.
Em relação aos critérios de alocação dos Custos Conjuntos, o autor aborda que são mais arbitrários que os rateios de Custos Indiretos. No rateio dos Custos Conjuntos integram até os Custos Diretos, sendo necessário atentar para que a alocação tenha como base critérios racionais e que seja realizada de forma consistente.
A apropriação desses Custos Conjuntos tem como principais métodos: o do valor de mercado, em que a distribuição do resultado é feita de forma homogênea aos coprodutos; o dos volumes produzidos, sendo apropriados os custos iguais por unidade de volume elaborado; o da igualdade do lucro bruto, tendo cada produto o mesmo lucro bruto por unidade; e o das ponderações, em que cada coproduto é ponderado em termos de grau de