Resumo cap.1., 1.1 e 1.2 Pedagogia da autonomia - Freire
Não há docência sem discência
Paulo Freire expõe como tema principal do texto; saberes indispensáveis a prática docente independente da opção politica do educador. A leitura do texto leva o leitor a analisar os saberes em relação aos tipos de pratica; progressista ou conservadora, ou se a pratica exige saberes independente de opções ideológicas e politicas dos educadores. Essa reflexão é primordial ao se pensar a formação do educador e a pratica educativo-crítica.
Freire menciona o ato de cozinhar e de velejar, ressaltando a importância do uso de saberes já adquirido e adquirindo novos saberes através da própria prática de cozinhar ou velejar, lidando com os riscos, com as experiências, ampliando os saberes.
A relação teoria-prática pede uma reflexão critica para que a teoria não se torne algo sem sentido e a prática, um instrumento de caráter politico.
No inicio da formação docente é necessário a ministração de conteúdos que contemple os saberes fundamentais a uma pratica educativo-critica ou progressista, é necessário que o docente ao assumir-se como sujeito da produção do saber entenda que; ensinar não é transferir conhecimento, ensinar é criar meios para haja uma construção ou uma produção constante do ensino.
É necessário compreender que ainda que diferentes entre si, “...quem forma se forma e re-forma ao formar e quem é formado forma-se e forma ao ser formado”p.25. Confirmando que ensinar não é transferir conhecimento e nem o ato de formar se define a promoção, por parte do formador, de uma inquietação a um corpo estático. Aquele que ensina aprende e quem aprende ensina aprender. A compreensão de que somos seres históricos e inacabados faz compreender que ensinar e aprender estão interligados mutuamente e que foi aprendendo no decorrer da historia que homens e mulheres descobriram a possibilidade e a necessidade do ensinar, buscando caminhos e métodos de ensinar. Ensinar se embasava na experiência da aprendizagem, não existindo a