resumo bagunça toxica
Com os resultados das primeiras provas do ENEM, educadores encomendaram uma pesquisa com alunos das dez melhores escolas brasileiras. Todas com disciplinas rígidas. Consequências do evento parisiense “É proibido proibir”, em 1968, focaram o desgaste da autoridade do professor, que não conseguia manter a ordem na sala de aula. Não é preciso esforço para verificar esta indisciplina nas nossas escolas. Nossos professores são incapazes de impedir a bagunça nas aulas. No Brasil, 68 parece muito presente, com outras contribuições para as dificuldades de manter a disciplina. Aula chata? Pavor da disciplina? Autoridade ou autoritarismo? Como manter a ordem? Uma pesquisa surpreendeu com a descoberta: - Perguntado aos alunos o que mais atrapalhava o seu aprendizado, a resposta foi direta: a bagunça dos outros! Os próprios estudantes que clamam por uma disciplina careta são os mesmos que conversam na sala de aula e atrapalham os estudos. Resultados hipotéticos? Não. Pesquisas nos Estados Unidos e França sugerem o mesmo. A bagunça é tóxica. A ideia da escola não poder inibir a liberdade dos alunos é falsa. Pode-se obrigar o aluno a ficar quieto, pois o mesmo não ficará traumatizado pela imposição de uma regra que iniba suas manifestações. Esta solução deve começar pelos docentes. Se todos entenderem que bagunça na aula é inaceitável, mudará o clima das escolas. Escolas católicas de Boston recebem alunos de regiões problemáticas e mantém, com tranquilidade, um clima de disciplina rígida, explicando assim o desempenho superior de seus alunos. Devemos acabar com a bagunça tóxica.
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