Resumo - Artigo “Mulheres resilientes”, de Ika Fleury, vice presidente voluntaria da AACD, publicado no Jornal Cuidadores, pg. 7. A9 Ed. 4159,7944 / 4158,6184, 24 Ed. Mar. 2006. Ano 3.

Resiliência

(Texto elaborado a partir do Artigo “Mulheres resilientes”, de Ika Fleury, vice presidente voluntaria da AACD, publicado no Jornal Cuidadores, pg. 7, – A9 Editora 4159,7944 / 4158,6184, 24 Edições, Março 2006 – Ano 3.

Pessoas que no decorrer da vida enfrentam diversas adversidades, como exclusão social, preconceito, violências, experiencias de sofrimento frente a catástrofes sociais e naturais, desemprego, entre outros. Entretanto, após cada situação, conseguem tornar-se mais fortes, e preparadas para enfrentar os desafios inerentes às crises. Resiliência pode ser entendida, portanto, como a capacidade universal humana para enfrentar as adversidades da vida, superá-las ou até mesmo ser transformada por elas. Para conviver em cenários cada vez mais adversos, temos que desenvolver a resiliência em nossas relações e convívio diário, como forma de sobrevivência e busca de melhor condição de vida. Importante destacar que a resiliência não se constitui numa qualidade característica de um grupo de pessoas, como étnica ou superespecial e intransferível. Antes ela é produto de qualidades comuns que a pessoa possui e que necessitam ser articuladas de forma correta e desenvolvidas de maneira suficiente. Esse modelo contem algumas características de formas de lidar com as situações adversas, que passa pelo reconhecimento da real dimensão do problema vivenciado e das possibilidades de seu enfrentamento, incluindo o estabelecimento de metas para sua resolução, superação ou minimização. Algumas palavras são consideradas “gatilho”, ou seja, servem como alavanca para o desenvolvimento de uma vida resiliente, como: amor, coragem, alegria, recomeço, união, resistência, prazer. A resiliência começou a ser estudada, com pesquisadores que se dedicavam a temática na década de 1970, e atualmente é um assunto abordado principalmente na área da psicologia. Todavia, ela também é tratada na sociologia, em virtude de comunidades que se constituem como