A História que chocou o Brasil
Araceli tinha 8 anos de idade, e era a segunda filha de Gabriel Crespo e da boliviana radicalizada no Brasil Lola Sanchez.
Vivia em uma casa modesta, na rua São Paulo, hoje conhecida como rua Araceli Cabrera Crespo, no bairro de Fátima, na cidade de Cerra (ES).
Era dia 18 de maio de 1973, quando Araceli chegou ao colégio São Pedro localizado na praia de Suá em Vitória, levando um bilhete que sua mãe avia escrito.
No bilhete a mãe pedia para a professora que a liberasse mais cedo, para voltar para casa. Porém a menina não retornou.
A ausência de Araceli foi notada pela pai, que pensando se tratar de um sequestro, distribuiu fotografias de sua filha aos jornais.
Ao retornar para casa contou para sua mulher sobre o desaparecimento da menina, Lola ficou desesperada e teve uma crise nervosa, aonde passou a noite no hospital.
Caso Araceli
40 anos de impunidade
O Caso:
No dia 18 de maio de 1973, uma sexta-feira foi a ultima vez que Araceli Cabreira Crespo foi vista com vida, seu corpo foi encontrado seis dias depois , atrás do hospital infantil Menino Jesus, na Praia Cumprida(ES).
Durante mais de três anos, na década de 70, pouca gente ousou abrir a gaveta do Instituto
Médico-Legal de Vitória, no Espírito Santo, onde se encontrava o corpo de uma menina oito anos.
E havia motivos para isso. Além de o corpo estar barbaramente mutilado e desfigurado com ácido, exames mostraram que ela havia sido drogada, espancada e estuprada. Se interessar pelo caso significava comprar briga com as mais poderosas famílias do estado, cujos filhos estavam sendo acusados do hediondo crime.
Processo de formação da opinião
Pública:
Formadores da opinião pública:
Postura dos envolvidos diretos:
Estratégia dos envolvidos diretos:
Consequências Civis:
Em agosto de 1977, o juiz Hilton Sily