Resumo artigo - empresa certa no pais certo
Willian Conway tem 157 milhões bilhões de dólares em mais de 200 empresas. Em 2011, os executivos do escritório de São Paulo estavam negociando com o Boticário. Conway embarcou em seu jatinho em Washington e desembarcou em São José dos Pinhais. Depois de 2 horas visitando a empresa, ele já estava com dentro de seu carro, quando pegou no braço de Artur Grynbaum, presidente e sócio do Boticário. E lhe disse: “Nunca venda essa empresa. Nem para nós, nem para ninguém”.
CRESCIMENTO
O faturamento no Brasil chegou a 34 bilhões no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Estamos atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. A previsão é que em dois anos o Brasil passe do Japão. Poucas empresas estão capacitadas para um aumento de vendas assim como o Boticário. Para começar, nenhuma outra empresa tem 1700 pontos espalhados pelo Brasil. As principais concorrentes do Boticário são a Avon e a Natura, mas ambas vendem porta a porta.
Em, 2011, a Boticário lançou sua segunda marca, a Eudora. Mas as novidades maiores vieram em 2012, foram criadas três novas unidades. Para tirar as novas marcas do papel, o Boticário lançou 1500 novos produtos. Também começou a construir seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento que custou 30 milhões. Em outra frente, a empresa investiu 380 milhões de reais em uma nova fábrica, em Camaçari, e outros 155 milhões de reais em um novo centro de distribuição em São Gonçalo do Campo, ambos na Bahia.
A CONCORRÊNCIA AUMENTA
Há dois motivos que estão levando o Boticário a investir tanto. O primeiro é de natureza interna. Com 3600 lojas, a empresa já não tem mais facilidade para encontrar novos terrenos. Na outra ponta, o Boticário se mexe para antecipar um forte aumento da concorrência na próxima década.
A Mary Kay, fabricante americana de cosméticos para as classes A e B, viu seus negócios crescer 83% no Brasil em cinco anos. Novas marcas também estão chegando, a japonesa Shiseido, lançou esse ano no