Resumo ANTRO-CONSUMO
Marcel Mauss:
Focou seu estudo nos aspectos econômicos e de direito relacionados às trocas realizadas nas diversas sociedades.
Afirmava que os processos de troca se davam coletivamente e eram associados a rituais onde a circulação de riqueza era apenas um termo dentro do contrato muito mais amplo e permanente entre os grupos envolvidos.
Dar e receber eram considerados como obrigação, caso negado, significaria negação da aliança e da comunhão.
A honra envolvia o fato de que receber algo deixava o donatário em dívida com o doador. Esta guerra de propriedades regula a posição social de cada indivíduo ou tribo envolvida.
As regras são semelhantes atualmente, já que para não sermos vistos como inferiores, é necessário retribuir dádivas aceitas, de preferencia oferecendo algo superior àquilo recebido.
Veblen
A ideia de ocupação era definidora de classe, ou seja, classes mais altas dedicavam-se a atividades governamentais, guerreiras, religiosas e esportivas, enquanto as classes inferiores a ocupações produtivas e industriais.
A riqueza acumulada obedece menos a uma lógica da necessidade que ao desejo dos indivíduos de sobrepujar uns aos outros.
O consumo supera o ócio como modo de exibição de classe.
Baudrillard
Afirma que só se pode falar em consumo quando os objetos tornam-se signos e passam a formar um sistema coerente entre si. Esta mudança de objeto para signo faz com que estes passem a atuar como mediadores obrigatórios das relações entre indivíduos.
O ato de consumir vai além de uma simples relação com objetos, ele é uma maneira de se relacionar com a coletividade, através da manipulação sistemática dos signos.
Consumo é um processo de diferenciação social que se dá através da manipulação dos objetos e sua transformação em signos de uma linguagem.
O consumo como processo de comunicação é um sistema de permuta que opera como linguagem.
É a passagem do consumo como algo ligado a ordem natural/biológica para o consumo organizado em torno de