PISENAC1GUSTAVO JOSE RIOS

CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC
Gustavo José Rios da Silva

Histórico das DTAs no Brasil, seus agentes e formas de prevenção

São Paulo
2015
1 INTRODUÇÃO

1.1 As DTAs no Brasil e no mundo

As Doenças transmitidas por alimentos (DTAs) atingem toda a população mundial. No Brasil não é diferente. Surtos de diversas origens, com variados tipos de contaminação são registrados anualmente. E por uma série de fatores, tais dados não são facilmente obtidos. Os números mostram como é difícil saber com exatidão a freqüência desses incidentes na população brasileira, uma vez que a determinação da causa exata destas doenças depende de uma série de fatores (GARCIA, DUARTE, 2014). Ainda assim, é possível se ter uma noção dos principais agentes etiológicos envolvidos no processo, bem como obter uma série de informações quanto à sua multiplicação, destruição e sua condição ideal de proliferação na água. Nessa busca também se é possível listar os alimentos mais comumente contaminados e quais medidas de prevenção podem ser tomadas no intuito de se evitar surtos.

1.2 Conceito de surto Sendo DTA um conceito largamente aceito, para dar prosseguimento ao estudo, é necessário também entender o conceito de surto. Para Garcia, Duarte (2014) surtos podem ser episódios onde duas ou mais pessoas apresentam, em um mesmo período de tempo, sintomas semelhantes após o consumo de determinado alimento, na mesma origem, considerado contaminado por comprovações clínicas e laboratoriais. Vale ressaltar que quando o caso for altamente virulento, como Clostridium (C.), botulinum e Escherichia (E.) coli O157:H7, é assumido que apenas um único caso pode ser considerado um surto (OLIVEIRA et al., 2010).

2 OBJETIVO DA PESQUISA

Este texto visa abordar brevemente o histórico das DTAs no país, bem como levantar suas origens. Os agentes etiológicos responsáveis e as condições mais favoráveis à sua propagação – incluindo sua atividade na água, as temperaturas de multiplicação,