resumo analítico

Resumo crítico sobre vacas e moedores

O narrador fala sobre um amigo que possuía um sítio, nesse sítio havia uma vaca que lhe dava enormes despesas, muitas pessoas ajuizadas de sua família tentaram trazê-lo de volta a razão, “que seria mais prático comprar o leite em saquinhos plásticos do que ter despesas com a vaca.” Mas ele explicava que não tem a vaca por causa do leite e sim porque as vacas o fazem sonhar, parecem estar de bem com a vida e lembra-lo da casa de avô. Ele cita um texto de Cecília Meireles “Qualquer coisa serena, isenta, fiel, igual ao boi que vai para a morte”, pois tende morrer para ser necessária ao homem. A vaca não é útil a ninguém, apenas a ela mesma, por isso é preciso que a máquina a transforme em algo útil ao homem. Vivemos num mundo que valemos o que temos e tudo que não produtivo deverá ser descartado. Hoje já não sonhamos, fazemos o que foi imposto por sociedade capitalista, sendo robôs, vivendo com objetivo de produzir, e quem não produz é marginalizado. Devemos sair desse sistema brutal que rouba sonhos, onde com tantas tarefas diárias ficamos vazios, presos num ciclo vicioso, e quando acontece a formatura todos ficam iguais, moldados pela mesma forma. Quando ele fala sobre os jovens que estão indo para os vestibulares o moedor foi ligado e por alguns anos estarão formados, ou seja, “serão profissionais”, mas que na verdade é um corpo que só sonhava transformado em ferramenta, porque ferramentas são úteis, porém, não sabem sonhar.