Resumo Aerodinamica de Alta Velocidade PLA
PILOTO DE LINHA AÉREA
AERODINÂMICA
DE
ALTA VELOCIDADE
NEWTON SOLER SAINTIVE
1
COMPRESSIBILIDADE
O ar, gases e os vapores são compressíveis, pois variam de tamanho quando comprimidos. O óleo é incompressível.
No ponto de estagnação de uma asa podemos dizer que a velocidade é zero e a pressão é máxima. Todos os filetes de ar acima e abaixo do ponto de estagnação possuem velocidades maiores que zero, e, portanto, pressões menores que no ponto de estagnação.
Nas grandes velocidades o ar tem que ser considerado compressível.
No ar, a velocidade do som só depende da temperatura.
Se o avião voa mais rápido que o som, o ar não é avisado de sua chegada. Nesse caso, seu ajustamento é essencialmente instantâneo, provocando a chamada onda de choque. Neste caso os filetes de ar não modificam a direção à frente do bordo de ataque.
Já se tornou evidente que os efeitos de compressibilidade dependem, basicamente, da relação entre a velocidade do corpo em movimento e a velocidade do som na mesma temperatura.
Para produzir sustentação, os aerofólios aceleram os filetes de ar no extradorso, logo nessa região, as velocidades locais são sempre maiores que a velocidade do avião.
Se aumentarmos a velocidade do avião, chegaremos a um valor no qual, pela primeira vez, um ponto do avião, normalmente a asa, próximo à fuselagem, atinge a velocidade do som. Esta velocidade é denominada mach crítico.
No regime transônico, a passagem do fluxo subsônico para supersônico é suave, porém a transição do fluxo supersônico para o subsônico é sempre acompanhada por uma onda de choque.
O Mcrit: é a fronteira entre o vôo subsônico e o transônico. Os problemas de compressibilidade só ocorrem acima deste.
Camada Limite: é a região onde ocorre a desaceleração dos filetes de ar na superfície de um aerofólio.
Onda de Proa: é quando o aerofólio está com mach > 1, com isso o avião não pode
“telegrafar” para avisar a sua próxima