Resumo 3 capitulos finais do livro o cortiço

O cortiço já não parecia mais o mesmo. O lugar havia se tornado concreto e abandonado toda a influencia verde que eram conferidas por suas hortas e plantas. Ao contrário, estava edificado, dividido em casinhas que lembravam uma rua, com mais de quatrocentos cômodos e dois andares. O cortiço estava pintado de branco e se destacavam as portas em verde e o encanamento- já não haviam mais goteiras por lá. Albino, com sua pitoresca excentricidade deu o devido destaque à sua casa, decorando-a com elementos dourados e prateados que mais lembravam uma igreja.
Bruno e Leocádia estavam aparentemente bem e ela parecia ter diminuído seu assanhamento, embora as pessoas ainda desconfiassem de traições esporádicas por parte dela. A cada deles estava com mobília nova e ficava em frente à casa de Albino.
Augusta e Alexandre estavam morando numa casinha no segundo andar. Continuavam a multiplicar a família, sempre com “Um no papo, outro no saco”, como diziam os vizinhos. Moravam ao lado os dois cumplices de Jerônimo, Pataca e Zé Carlos. Também morava ao lado dos cumplices de Jerônimo, um funcionário dos Correios, homem discreto e reservado.
O cortiço fora tomado por moradores de todos os tipos. Estudantes, artistas, contínuos. Do lado esquerdo da varanda, italianos dominavam o local e alastravam um mau-cheiro que advinha de seus hábitos pouco higiênicos. O fundo da varanda era melhor asseado, prova disso eram os pássaros que lá davam o ar da graça. Embaixo ficava a casa de Machona.
Joao Romão conseguira finalmente vencer o “Cabeça de Gato” e ninguém ousava comparar as duas estalagens. Pataca e Piedade depois da algazarra com música e bebidas que levou João Romão a mandá-los para casa, terminaram a noite saciados, com Pataca irritado pela falta do café e Piedade desmaiada e suja de seu próprio vômito após a bebedeira.
Joaõ Romão encontrava-se angustiado. Apesar de sentir que deveria ter consideração por Bertoleza e juntar-se a ela, pensava em uma vida com status de Visconde ao