resumo 12 homens e uma sentença
Inicialmente onze dos homens que compunham o júri tinham convicta decisão de que o jovem era o autor do crime e deveria ser condenado, porém a decisão deveria ser unânime, e ainda um o julgava inocente, então, o júri não pôde ser finalizado.
As únicas testemunhas eram dois vizinhos, e de acordo com um integrante do júri as alegações delas não poderiam ser consideradas provas convictas de que o jovem teria assassinado o pai. As alegações das testemunhas eram de um vizinho que teria ouvido uma briga do jovem com o pai, na qual o filho insinuava que mataria o pai e logo depois escutou o barulho de um corpo caindo ao chão, e a outra de uma vizinha que alegou ver o rapaz esfaquear o pai de dentro de seu apartamento, a dezoito metros do apartamento em que os dois estavam.
Porém, através de análises feitas pelo próprio júri, concluiu-se que não era possível o vizinho escutar a briga do filho com o pai, já que ambos moravam ao lado de uma estação de trem, e no possível momento da discussão estaria passando trem, como era de costume naquele horário, assim ocultando o barulho da vizinhança, já que o som do trem era muito alto. Também após essas análises, foi possível compreender que a vizinha poderia estar equivocada ao falar que viu o rapaz assassinar o pai, levando em conta que ela era míope, estava relativamente longe do prédio, e estava deitada na cama para dormir no momento do crime, sem os óculos, ou seja, ela pode ter confundido o rapaz.
O único homem que acreditava na inocência do réu acaba conseguindo convencer outros acerca da inocência do rapaz, devido ao fato de não existirem provas concretas para condená-lo.
O rapaz não era bem visto onde morava, já tinha