resultado e foco
Pessoas engajadas favorecem o alcance de metas e resultados. A afirmação já não é novidade no mundo corporativo, mas, até que ponto os gestores realmente sabem o que fazer para engajar os colaboradores? Um aspecto importante é o engajamento individual, conseguir que os colaboradores “vistam a camisa” e vejam a empresa para a qual trabalham com “olhos de dono do negócio”. Para isso, as empresas apostam em novos planos de recompensa, programas de retenção de talentos e promessas de carreira. Mas, nada disso é suficiente, sem o foco no engajamento do TIME. São os times – e não indivíduos isolados – os responsáveis pelo alcance dos resultados organizacionais. Então, o que fazer? Muitas vezes, nossos prazos são tão curtos que achamos perda de tempo integrar a equipe e favorecer o relacionamento entre as pessoas. Isso é um engano. Quando focamos apenas nas entregas e na execução do trabalho, deixamos de investir na manutenção das relações entre os membros do time. Os reflexos disso são os conflitos, as competições desleais e a falta de confiança um no outro, gerando a baixa performance. Segundo Tom Rath, pesquisador do Gallup, quem tem amigos no trabalho é sete vezes mais produtivo, mais criativo e mais engajado nas propostas da empresa do que aquele funcionário que não consegue se relacionar com os colegas. Por outro lado, se a ênfase nas relações passar do ponto e se não olharmos atentamente para a nossa produtividade, os reflexos serão a perda de foco e de tempo, a dificuldade de dar feedbacks negativos e de cobrar resultados quando necessário, a confusão entre a amizade e as responsabilidades do papel profissional, o que também interfere negativamente na performance do time. O segredo para o alcance dos resultados é o equilíbrio entre a energia de produção e a energia de manutenção das relações, algo em torno de 80% para a energia de produção e 20% para as relações. Na prática, isso