Ressureição
Derick chegava em casa mais uma vez, o barulho do transito ainda batia em sua janela, os ônibus e os carros cruzavam com velocidade, o trem passava e fazia as persianas chacoalharem. Seu rosto mostrava um ar deprimido, o ar era decrépito. Uma tristeza pairava como uma nuvem negra em cima da residência de Derick. A cozinha e a sala mostrava a bagunça da falta de uma mulher. Ele senta no sofá e angustiado e começa a chorar. Olha no lado e vê dois sorrisos proeminentes na foto em cima da mesa. Sua esposa e filha. Lindas. Sorridentes em um dia de sol no Parque Ibirapuera. Era tudo para ele. Sua vida. Sua essência de sobrevivência. Pegou o porta-retratos. Olhou veemente. Lagrimas escorreram pela sua face e pingaram no vidro do porta-retratos. Tirou a foto. Lembrou-se do acidente um carro velozmente cruza a pista expressa da marginal próximo à ponte estaida e choca-se na lateral do carro de sua esposa, que perde o controle e choca-se na base da ponte. Furioso Lucas arremessa o porta-retratos na parede. O vidro explode na parede. Ele levanta e saia pela porta. A foto de sua esposa e filha cai no chão da sala.
Derick agora está em cima da ponte estaida, o vento bate em sua cabeça, ele olha a marginal e vê os carros passando. E chegada a hora do fim. Colocar um fim nesse sofrimento. Pular da ponte. Voltar a ver sua esposa e filha do outro lado do mundo.
Antes que faça o ato um senhor para do seu lado estranhamente, como se nada estivesse acontecendo. E começa a contar para ele a história da fênix chinesa que aparece sempre nas horas mais sombrias e traz a alegria e o amor, e que sua ressureição está ligada a paz de espirito e ao recomeço.
Derick sem entender começa a refletir sobre as palavras do senhor. Lembra-se da frase de sua esposa. –“A vida começa a cada dia, a cada luz do sol, viva intensamente e renasça a cada manha”, Derick começa a chorar. Quando vira para ver o senhor que estava ao seu lado não o
Encontra mais. Uma gota de chuva cai em