ressalto
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
BRUNO DUARTE JULIÃO
GUILHERME ANTÔNIO DOS SANTOS
JOSÉ HENRIQUE GOMES SILVA
LUIZ GUILHERME MENDONÇACHAGAS
MARCELLA JACINTO DA SILVA
NATHÁLIA FERNANDES BONTEMPO
RESSALTO HIDRÁULICO
GOIÂNIA
2013
1- INTRODUÇÃO
Ressalto Hidráulico é o escoamento rapidamente variado, ocorre em escoamentos com superfície livre e, na maior parte dos casos, é o fenômeno que acontece na transição de um escoamento torrencial (regime supercrítico) para um escoamento fluvial (regime subcrítico), sendo caracterizado pela elevação brusca no nível d’água, a uma curta distância, com grande turbulência e conseqüente perda de energia. Podem ocorrer em canais à jusante de comportas de regulagem, na base de vertedouros ou onde a declividade do canal torna-se repentinamente plana. É utilizado para promover mistura de produtos químicos em ETAs.
O ressalto hidráulico pode ser classificado em função do número de Froude (razão entre forças inerciais e de campo gravitacional) na seção de escoamento torrencial, denominado aqui como Fr1. Seguindo o exposto em Chow (1973,2009), tem-se a seguinte classificação:
1) Ressalto Ondulado: 1< Fr1 < 1,7. Não considera o fenômeno como ressalto propriamente dito, mas sim a formação de ondas que se propagam para jusante. Apresenta dissipação de energia muito pequena, o ressalto não é empregado como dissipador.
2) Ressalto Fraco: 1,7 < Fr1 < 2,5.
Não considera como ressalto propriamente dito, pouca energia é dissipada. Uma série de pequenos vórtices é formada sob a superfície livre na região do ressalto e a região a jusante do ressalto permanece aproximadamente uniforme e lisa.
3) Ressalto Oscilante: 2,5 < Fr1 < 4,5.
Para este intervalo o ressalto já se apresenta sob seu aspecto típico. Nesta faixa o ressalto tem a tendência de se deslocar para jusante, não guardando posição junto à fonte geradora. O ressalto