Respostas sobre o artigo “O custo da felicidade”, de César Nazareno Caselani

Richard Layard infere que as pessoas, no intuito de manter o padrão de vida adquirido ao longo de anos, dedicam mais horas ao trabalho em detrimento de momentos de lazer. Para ele, prova disso seriam os pacotes de viagens comprados de maneira indiscriminada, que, além de satisfazer a ânsia de se poder conhecer os países dos sonhos, ainda propiciam que isso seja feito em um espaço de tempo reduzido. Além de se preocupar mais nas fotos a serem tiradas em detrimento de desfrutar os “prazeres” dos lugares visitados.
Esses visitantes ainda podem mostrar à sociedade que os cerca que tempo e dinheiro foram investidos em momentos de muito lazer e diversão advindos dos passeios. Atualmente, devido às redes sociais, fotografias levam segundos para estarem disponíveis a amigos e parentes. Essas informações, fotografias e check-in, por exemplo, seriam a prova absoluta do entretenimento e felicidade vividos, divertimento este que pode ser facilmente alcançado com a ajuda de uma agência de viagens.
Perde-se a consciência de que conhecer um lugar, mais que visitá-lo em dois ou três dias e com toda a comodidade possível, seria mergulhar em sua cultura e costumes, integrar-se com seus cidadãos e ouvir deles, vivenciar a forma que o lugar, tranquilo ou agitadamente, se comporta em seu dia a dia.Mais importante que o dinheiro investido no pacote de viagem e na maquina fotográfica de ultima geração,seria os lugares incríveis que se pode conhecer, os momentos de prazer dos quais se pode desfrutar. Tem-se dado cada vez mais foco às coisas que o dinheiro pode comprar, e são deixadas de lado as coisas que ele não pode.

Para o pesquisador Layard, se não houvesse beneficio em se trabalhar muito, situação que se tornaria realidade caso as pessoas pagassem tributação alta sobre os salários, elas deixariam de trabalhar tanto e investiriam maiores esforços em lazer e diversão, e consequentemente melhorariam a qualidade de vida. Ele afirma que em países em que a carga tributaria sobre os